A calvície – alopecia androgenética consiste na diminuição lenta e progressiva dos cabelos do couro cabeludo.
É mais frequente nos homens – alopecia androgenética padrão masculino – , afetando as áreas frontoparietais, frontal e vértex. Raramente atinge o sexo feminino – alopecia androgenética padrão feminino -, mas com rarefação dos cabelos e distribuição difusa. Começa a surgir pela terceira ou quarta décadas de vida.
É uma alteração frequentemente genética, hereditária e familiar. Na sua origem reside a existência de uma enzima, 5-alfa-redutase, que em algumas pessoas existe nas áreas anteriormente referidas e que metaboliza os androgénios, hormonas masculinas. Por esta razão é que a calvície não atinge todos os indivíduos e predomina nos sexo masculino. Pode ter como causa também, alterações hormonais, metabólicas ou outra qualquer patológica sistémica.
Não existe tratamento eficaz, embora os enxertos de cabelo possam dar resultados satisfatórios. Os tratamentos tópicos ou sistémicos, tal como o Minoxidil e Finasteride, retardam a evolução da calvície.
Com os anos, a pele do couro cabeludo, além da falta de cabelo, torna-se fina e luzidia, atrófica com diminuição da gordura subcutânea. Esta pele torna-se muito sensível à radiação solar. São zonas muito expostas e quando sujeitas a intensa radiação actínica (solar) a pele envelhece acentuadamente surgindo alterações celulares displásticas, que poderão originar manchas pigmentadas, crostas que poderão evoluir para pré-canceroses ou neoplasias cutâneas.
Os lentigos b(manchas pigmentadas) e as queratoses actínicas (crostas) devem ser precocemente tratadas com laser CO2.
Numa fase incipiente, as queratoses actínicas e alguns carcinomas basocelulares superficiais podem ser tratados recorrendo a alguns medicamentos tópicos. Se as lesões forem já neoplásicas (carcinomas espinocelulares, carcinomas basocelulares ou melanomas), então, só a cirurgia é curativa. Portanto, os calvos têm de ter uma preocupação grande na proteção do couro cabeludo, para prevenção destas alterações.
Esta proteção poderá ser efetuada recorrendo a fotoprotetores, loções ou cremes, que, contudo, não são cosmeticamente muito aceitáveis, ou utilizando, quando expostos ao sol, um simples boné ou chapéu (que hoje em dia até começa a estar na moda). Convém notar que a calvície em si não é uma doença, mas apenas uma variante do normal. De qualquer maneira, e para que ninguém fique infeliz, e para minha tristeza, dizem que “é dos carecas que elas gostam mais”.
Por: Dr. Fernando Ribas
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